Uma palavra, uma imagem, um gesto que coloque tudo diante de seus olhos e de sua mente. Ou, simplesmente um pensamento, que não precisa ser divulgado para ser compreendido. Que possa ficar restrito ao entendimento de apenas quem interessa, de quem consegue entender a mensagem como você a construiu - apenas naquele detalhe, mínimo e sutil. Gosto de ser discreto, de falar pouco, e gosto mais ainda quando os resultados dessa maneira de ser são reconhecidos de alguma maneira, compreendidos na sua forma.

Bem, para pedir a conta no restaurante, você pode apenar olhar para o garçom e olhar, em seguida, para a sua mesa, vazia. Mas, há quem prefira jogar a mesa para cima, dar um shoryuken nela, emitir alguns gritinhos e brabar: "PASSA A RÉÉÉÉÉGUA, MY BROTHER!". Tudo isso enquanto a camisa do ser já denuncia que ele precisa sempre escrever tudo por pelo menos 20 linhas para se fazer entender - supondo que a imagem ao lado seja a camisa em questão.
Deve ser coisa da tal sociedade do espetáculo.
- Bem... no final das contas, não consegui passar o que queria com esse texto. Seria algo como "se preserve, seja você mesmo, e não deturpe nem a si nem aos próximos na tentativa de ser compreendido pelos demais, seja por meio físico ou cibernético". Acabou que parece que estou bêbado e drogado.
Na verdade, estou postando uma tentativa de desabafo em um blog, lugar onde todos podem ler. Santa controvérsia, se é que você me entende.